Necessidades principais:


- Como Kenshin tornou-se imperatriz Vampírica?Diferente de outros vampiros, Kenshin não se importava com sua máscara para os mortais, e este comportamento levantou polêmicas entre os clãs vampíricos, pois alguns concordavam e outros não, e com o tempo as polêmicas se tornaram
confrontos agressivos, e logo uma guerra.
Ver os povos vampíricos guerreando e se fragilizando comoveu Kenshin,
então ela começou a “Guerra Carmesim”. Após sobrepujar todos os líderes vampíricos, ela tornou-se a Imperatriz Vampírica.
- O que foi a Guerra Carmesim?A Guerra Carmesim foi uma luta entre clãs vampíricos, segregada por clãs que acreditavam em manter a máscara frente aos humanos, e clãs que gostariam de
se mostrar ao mundo. O principal diferencial da guerra foi a assassina Kenshin “A Dama Rubro”, que conseguiu sobrepujar os clãs que discordavam dela e unificar as castas vampíricas como um só povo.
- Porque Kenshin ainda é a imperatriz Vampírica?Kenshin ainda é a imperatriz pois demonstra um bom serviço para o povo vampírico, e também seu poder não pode ser desafiado. Nenhum outro lorde teria a
capacidade de vencê-la em um combate.
- Porque Kenshin não se importava com as regras dos vampiros?Para ela nenhum humano era um problema, por tanto não via motivos para reprimir sua natureza sanguinária. Após tomar seu trono, esse ponto de vista acabou
mudando, pois notou que nem todo vampiro estava pronto para enfrentar caçadores
experientes.

Kenshin...


Quem é Kenshin?Kenshin é uma imperatriz vampírica milenar, muito respeitada entre as castas vampíricas, e temida no imaginário dos mortais. Seu instinto sanguinário ficou marcado na história, mas atualmente ela está mais focada nos serviços administrativos de imperatriz do que nas caças aos mortais. Quais as motivações de Kenshin?Kenshin deseja manter em segurança o reino vampírico, para que o seu povo prospere. Porém ela também busca encontrar maneiras de se entreter após tantos anos de responsabilidade como Imperatriz. Qual a origem de Kenshin?
Kenshin é uma dampira filha de Drácula, que foi amaldiçoada ao nascer pelo próprio pai. Essa maldição tornou-a mais poderosa do que qualquer outro vampiro, mas também muito mais feroz.
Como vive Kenshin atualmente?Kenshin vive em seu castelo, rodeada por lordes e criados que dedicam-se em satisfazê-la. E apesar de possuir acesso a todos os luxos desejáveis, raramente consegue usufruir por conta de suas atuais obrigações como imperatriz. Kenshin possui algum trauma?Ao nascer Kenshin foi responsável pela morte de sua mãe, e esse acontecimento assombra seus pensamentos desde que nasceu, apesar de não se lembrar dos detalhes, se questiona sobre como seria ter a conhecido, e se seria uma pessoa melhor a tendo ao seu
lado.

Kenshin.


Qual a personalidade de Kenshin?
- Determinada
- Inteligente
- Visionária
- Autoconfiante
Quais os gostos de Kenshin?
- Goiaba
- Batalhas acirradas
- Ser admirada
- Ser respeitada
Quais os desgostos de Kenshin?
- Humanos
- Traidores
- Criatura de Bosques
- Religião

CLÃS


- Anciões: Este clã também é conhecido como primordial, possuindo os vampiros
mais respeitados e poderosos, os descendentes possuem alta hierarquia vampírica, e sem exceção todos os reis e rainhas vem deste clã.
Habilidades: Hemomância e Animalismo.
Características: Estudiosos, religiosos, curiosos, dominadores, elegantes e conservadores.
- Ravnos:: São conhecidos por agirem nas sombras, evitam as lutas diretas e optam por outras maneiras de alcançar seus objetivos.
Habilidades: Animalismo, Charme, teleporte e invisibilidade.
Características: Presença, estudiosos, ambiciosos e astutos.
- Toreador: Conhecidos por serem encantadores e muito controladores, eles atraem
suas vítimas por meios sensuais.
Habilidades: Charme.
Características: Autoritário, conservador, elegante e religioso
- Ventrue: São obedientes aos anciãos apesar de manterem uma postura de neutralidade.
Características: Obedientes, curiosos, dominantes e soberbos.
- Ministério: Eles trabalham para o reino vampírico, escrevendo as leis e mantendo a ordem e diplomacia, também são responsáveis por executar as leis se necessárias, por isso este é um dos clãs mais agressivos.
Características: Formais, religiosos, obedientes e conservadores.
- Gangrel: São vistos como bárbaros pela sociedade vampírica e muitas vezes excluídos de festas, decisões políticas e acordos.
Habilidades: Habilidade: Animalismo
Características: Agressivos, bárbaros, animalescos e ritualísticos.

“Essa era uma noite inquieta, apesar do silêncio da madrugada. Minha mente me arrastava para um sentimento de nostalgia, mas também de questionamento sobre o passado. Nunca antes em minha vida questionei se poderia ter errado, mas ultimamente
tenho pensado se valeu a pena, se a guerra não foi em vão.
Lembro-me dos dias em que nosso povo vivia nas sombras, escondendo as nossas verdadeiras faces atrás de máscaras, reprimindo nossos instintos, tudo para que os
humanos pudessem viver seu conto de fadas. Aqueles que revelavam seu verdadeiro rosto
enfrentavam severas punições.
Desde muito jovem, eu já me opunha a todas as regras, sejam elas vampíricas ou humanas. Parece que as pessoas se prendem muito à opinião alheia, ou a consequências que sequer podem ocorrer, e então esquecem-se de viver. Isso começou por volta dos anos 600, eu nem havia vivido minha primeira centena, mas já queria enfrentar tudo isso de
frente.
Minhas primeiras caçadas foram quase acidentais, mas gradualmente comecei a me divertir vendo os humanos assustados. Pela região onde vivia, lendas começaram a surgir, como "O Monstro da Noite", "O Vampiro Drácula", "O...". No entanto, eu queria esse reconhecimento para mim, não para outro vampiro, não para meu pai. E então, as caçadas se tornaram shows de demonstração, visíveis a todos. As ruas da cidade amanheceram manchadas de vermelho por anos a fio e, com sorte, corpos de caçadores expostos. Eu ainda era jovem, então, é claro, não apenas caçava, mas também encantava homens e senhoritas nos bailes da cidade. Às vezes, também eu era encantada, e em noites raras, a cidade amanhecia sem novos corpos pelas ruas.Essa matança enfurecia os lordes vampiros e o conselho que impunha as leis, os julgamentos e punições. Minha máscara havia caído há mais de 5 décadas, mas ainda não possuíam formas de me parar. Não importava quem fosse enviado ou o que fosse feito.Não demorou muito para que jovens vampiros apoiassem meus ideais, e antigas castas também ficassem interessadas. Afinal, no fundo, todos desejavam ser livres... E assim, a Guerra Carmesim foi iniciada, o maior mar de sangue que já vi em toda minha vida. Nenhuma guerra humana jamais foi mais brutal do que essa, e a culpa era minha.Tentei fechar meus olhos para essa realidade durante alguns anos, pensando que a guerra era inevitável devido às rédeas firmes de nossa sociedade e a todas as burocracias que tentavam restringir nossos instintos. No entanto, como poderia ignorar que a responsabilidade por essa guerra era minha? Irmãos estavam morrendo por algo que eu havia inspirado.A guerra estava equilibrada quando decidi que era hora de virar o cenário a nosso
favor, quando optei por lutar ao lado dos vampiros que almejavam a liberdade. Seria uma mentira dizer que, naquela época, não senti prazer em defender o que acreditava e demonstrar meu poder diante daqueles que me desafiavam. A guerra como um todo foi memorável, mas algumas batalhas são recordadas com um carinho especial...
O primeiro grande combate foi contra o Conde Bael, do clã Ministério, um vampiro
jovem, porém altamente experiente em combate, como havia sido treinado pela corte vampírica para caçar os fora da lei. Ele empunhava uma espada prateada que, apesar do sangue, continuava a refletir o luar. No nosso primeiro e último encontro, começamos a
"dançar" no alto da capela da cidade, sob o sino. Trocamos algumas palavras e, sem dúvida, em outras circunstâncias, poderíamos estar dançando uma música diferente. Seu primeiro golpe veio em minha direção, movendo a espada transversalmente, e o sangue da lâmina se demonstrava como uma habilidade que desenhava o golpe antes de se reunir à lâmina. No mesmo instante, desembainhei minha foice e girei-a para bloquear o golpe. Girando minha base, afastei-o com um impulso, em seguida, dobrei os joelhos e abaixei minha postura, movendo a foice para a direita e avançando contra ele com um golpe em meia lua. A lâmina o empurrou para a parede da torre.
Bael se recuperou rapidamente. Possuía uma alta regeneração e esses primeiros
movimentos foram suficientes para que ele desencadeasse uma sequência de golpes enfurecidos. No início, não me preocupei em atingi-lo, permitindo que ele se cansasse enquanto aparava seus golpes. Em poucos momentos, ele me acertou. Quando finalmente mostrou sinais de exaustão, comecei a agir com golpes rápidos, encurralando-o junto às janelas da torre. Em um golpe final, com a ponta afiada da minha foice, empurrei-a em seu peito, lançando-o para fora da torre. Ele estava morto antes mesmo de seu corpo tocar o solo.
Eu também não poderia esquecer-me de Lady Nyx, uma formosa vampira Toreadora que tentou me encurralar em jogos psicológicos antes de aceitar o seu destino. Ela possuía cabelos escuros como a noite e longos a ponto de tocar os tornozelos, e um vestido azul índigo muito volumoso. Eu logo deduzi que ela não seria uma lutadora, apesar de estar em uma zona de guerra, o que me levou a inúmeras questões: "Por que ela está aqui?", "Eu deveria poupá-la?". O ambiente era uma plantação próxima a uma floresta, ambas tomadas por sangue e chamas do confronto. Meus questionamentos dissiparam-se ao perceber que ela tentava me encantar, me persuadir, com sua beleza e charme. Nyx rapidamente percebeu que seu feitiço não havia surtido o efeito desejado e correu para a floresta; ela era surpreendentemente rápida, apesar da barra do vestido e do salto. Lembro-me que quando adentrei a floresta, uma estranha sensação me atingiu: o ar aparentava ser denso e pesava sobre meus ombros, o ambiente escuro da floresta me trouxe temor como uma criança teme a noite. Meus olhos percorreram a copa das árvores e encontraram olhos, inúmeros olhos grandes e pequenos, de todos os tamanhos. Comecei a sentir ansiedade e até meu coração acelerava, apesar de ele não ter realmente acelerado. E então rostos conhecidos aproximaram-se: meu pai, minha mãe, amigos, todos com o corpo dilacerado, começaram a gritar cobranças e decepções que eu havia levado a eles, e nesse momento senti uma grande aflição. Corri para dentro da floresta, onde mais olhos me observavam e a escuridão engolia quase tudo ao meu redor. Abaixei-me segurando minha foice próxima, e na lâmina vi o reflexo de meus olhos, confusos e perdidos, meu reflexo falou comigo.

“Essa não é a Kenshin que eu conheço. Onde está sua coragem?”
“Eu…. eu… é minha culpa, tudo desta guerra.”
“Sim, é sua culpa. Graças a você, os vampiros podem viver suas vidas livres; regras idiotas caíram por terra. Tudo isso é o preço das mudanças e suas consequências. Vai fugir disso agora? A vida de todos terá sido em vão? Você vai me decepcionar?”
Não, eu não poderia me decepcionar, falhar ali. Respirei fundo e levantei, observando os arredores e ignorando as sensações ruins. Foquei-me no único objetivo de encontrá-la. Os olhos desapareceram e as sombras recuaram. A lua iluminava o coração da floresta onde estávamos, e lá pude ver Lady Nyx exausta por ter tentado sustentar esse grande circo de alucinações. Quando me aproximei, ela apenas disse: “Vá em frente, assassina.” Não me importei com suas palavras na época; eu queria ver a cabeça dela rolar. Por fim, também havia Lady Erika, uma Gangrel voraz com muita sede de sangue. Inicialmente, acreditei que ela estava ao nosso lado, até que começou a matar e devorar homens de nosso exército. Logo compreendi que ela queria apenas o caos e a diversão. Sua habilidade com as adagas era invejável e seus movimentos muito precisos. Eu poderia observá-la lutar por horas, continuando a me surpreender e divertir. Porém, naquela situação, ela prejudicava meus aliados. Tentei abordá-la pelo diálogo, embora já soubesse que poderia ser ineficaz. Após uma frase ou duas, golpes não amistosos começaram a ser desferidos. A Gangrel era rápida a ponto de ser difícil de acompanhar, e seus golpes eram precisos e letais. Tentei acompanhar sua velocidade e, entre desvios e redirecionamentos, eu tentava atacá-la, mas ela era surpreendentemente sagaz. Apesar de intensa, nossa luta não foi longa. No primeiro golpe que acertei, ela caiu ao chão, partida em duas.E houve a última batalha, quando os dois exércitos encontraram-se e até os humanos e a igreja foram envolvidos neste confronto na fronteira entre a Romênia e a Hungria. Raramente grandes confrontos como este ocorriam, mas a guerra estava cada vez mais acirrada e o reino com opiniões divididas. Nessa noite, provei o motivo de ser seguida, o motivo de ser tolice desafiar minhas decisões, tornei-me Imperatriz. Nas primeiras horas de batalha, fui responsável pela maior parte das baixas em campo, meus golpes ceifaram inúmeras vidas com facilidade, e raríssimos oponentes demonstravam ser um perigo para mim. Quando o caminho até o rei estava limpo, desafiei-o a um combate pelo trono, sem dar a ele uma opção de negar ou fugir, afinal, seu exército e guardas já haviam perecido, e ele seria o próximo. Apesar da idade avançada dele, nosso combate foi denso, afinal, era um vampiro ancião muito experiente e poderoso; seu controle de hemomância era invejável, e neste campo de batalha haviam muitos recursos ao seu favor. Ele utilizava os corpos caídos como marionetes, controlando seu sangue, criava escudos e disparava rajadas carmesim contra mim, além de se curar... Foi acirrado, se me recordo, consegui ganhar ao afastá-lo do campo de batalha, isolando-o de seus recursos, e então realizando sequências
de golpes rápidos, porém letais... Quando retornei, todos já sabiam o resultado do confronto, o exército inimigo rendeu-se sem esperanças.
Nessa época, eu era uma excelente combatente, mas jamais pensei que precisaria aprender sobre outro campo de batalha: as discussões políticas. Na noite seguinte ao último confronto, havia lordes que esperavam pelo meu julgamento, cartas esperando uma posição e traidores que esperavam por este momento de fragilidade para tentar subir ao poder. Felizmente, eu não estava sozinha; poucos aliados haviam me restado desses anos sangrentos, mas foi suficiente para consolidarmos um governo organizado. O último confronto ocorreu em uma sexta-feira 13, e na segunda-feira seguinte, eu já havia sido declarada como imperatriz; os votos de lealdade foram realizados na quarta-feira e apenas na segunda-feira da semana seguinte, dia 23, foram reescritos os mandamentos de sangue, as leis que regem o império.A escritura dos mandamentos foi demorada; pareceu para mim mais longa do que a guerra, apesar de obviamente não ser. Meus conselheiros e os lordes discordavam de tudo, e qualquer nova proposta demorava horas para uma concordância. O primeiro tópico era sobre a divisão de territórios. Era óbvio que os lordes desejavam manter suas terras, mas eu precisava recompensar aqueles que lutaram ao meu lado. Tentamos fracionar igualmente, mas não foi aceito. Por fim, dividimos os territórios de acordo com o número de vampiros na região.Logo veio o segundo tópico: o que aconteceria com quem invadisse o território de outro vampiro. Esse foi facilmente resolvido, afinal, todo o território pertencia ao império. Eles seriam apenas uma extensão de minhas leis e vontade. As discussões começaram a se alongar quando começamos a conversar sobre as caçadas, sobre as máscaras, sobre o limite de nossa liberdade e natureza. Alguns gostariam de permanecer ocultos, mas com punições mais brandas caso deslizes ocorressem e fossem descobertos. Já outros preferiam a exibição aos mortais, queriam que soubessem e temessem os filhos da noite. Optamos por não restringir nenhum vampiro, e talvez essa tenha sido minha primeira falha.Quando nossa espécie começou a se restabelecer, as caçadas aos humanos tornaram-se mais violentas e frequentes. Algumas vilas tornaram-se inabitadas em poucos meses, e nas cidades maiores as pessoas suplicavam pela ajuda do rei e da igreja. Então, iniciou-se a caçada ao sobrenatural. Não apenas nós sofremos, mas outras espécies também tornaram-se alvo da fúria dos humanos. Alguns aliaram-se a eles em troca de proteção. Não estávamos preparados para uma segunda guerra, principalmente contra um inimigo que desejava unicamente nossa extinção, o que é diferente de uma guerra contra semelhantes, em que você tem prisioneiros ou poupa aqueles que não sabem se defender. Os inquisidores se interessavam apenas em queimar toda criatura sobrenatural que encontravam. Nessa época, eu deixei de lado a parte burocrática de imperatriz e retornei a guerrear pelo meu povo, mas parecia que a cada batalha ganha, as forças de meus inimigos cresciam, e mais caçadores surgiam.Eu precisava tomar uma decisão, ou poderia ver minha espécie ser extinta. Era necessário fazer a escolha certa, independente de minhas dores ou vontades. Resolvi visitar meu inimigo em sua casa, Vaticano, e negociar com ele os termos para a paz. Ofereci-lhe o Santo Graal, uma antiga relíquia que estava em minha família desde antes do meu nascimento, o motivo pelo qual fui transformada em uma vampira anciã e não em uma simples dampira, em troca da paz. Esse foi o meu segundo erro. Ele concordou em interromper as caçadas, desde que também cessássemos as nossas, e pegássemos apenas o necessário. Obviamente, isso trouxe revolta para o reino, mas foi aceito devido à compreensão da seriedade da situação. Todos "vestiram" suas máscaras, inclusive eu.

Muitos anos se passaram, anos em que estive em reclusão, anos em que minha espécie se ocultou, até que nossos feitos do passado foram transformados em lendas, livros e até filmes. Nossas presas haviam esquecido do sobrenatural. Durante esses anos, ser imperatriz tem sido tedioso e cansativo, com inúmeras cobranças e necessidades que não posso suprir devido às nossas limitações. Mas eu cansei disso. CANSEI DE TUDO ISSO. CANSEI DOS LIMITES. CANSEI DAS REGRAS. CANSEI DA IGREJA. CANSEI DO PASSADO. CANSEI DAS PREOCUPAÇÕES. EU. CANSEI.ISSO PRECISA MUDAR.
ISSO VAI MUDAR.
VÃO SE ARREPENDER.
Anos se passaram, suficientes para reconstruirmos nosso império, suficientes para enfraquecer a influência da igreja e para que os humanos se envolvessem em guerras internas. Eles esqueceram que há um inimigo maior, um inimigo vil, um inimigo amargurado. Esqueceram que EU AINDA sou a SUA INIMIGA. Nossa espécie lutou durante anos por liberdade, e eu permiti que essa luta se tornasse em vão. Isso não se repetirá.Mas muitas coisas mudaram nesses anos, talvez não haja espaço para essa Kenshin do passado. Quase todos os meus antigos vínculos se foram, e novos surgiram. Não quero colocar as pessoas que me importo em risco, mas também não posso falhar
como a imperatriz do meu povo."
"Como em todas as noites dos últimos séculos, a dúvida inundava o coração da imperatriz. Já não sabia quais ações haviam sido corretas, já não sabia do que deveria se orgulhar. Durante o dia, ela observava como seu povo havia prosperado e parecia viver bem, apesar das limitações. Porém, à noite, ela voltava a questionar-se sobre as decisões “covardes” e imaturas que tomou durante sua primeira centena de anos. Muitos fatores haviam mudado em sua vida; seu instinto sanguinário fora adormecido, novos amigos surgiram em seu caminho, e novas motivações emergiram. O contato com a modernidade também trouxe novos hobbies para ela, como filmes, jogos e novos amores. A vida pacífica permitia que vivesse momentos comuns e serenos, uma paz que ela desejava há toda sua vida, mesmo sem saber.Entretanto, ao repousar a cabeça no travesseiro, ela sentia algo a atrair para essas idéias, talvez o peso do remorso, talvez o Santo Graal, independentemente do que fosse, ela não desejava sentir isso. Nessa noite, ela decidiu que mudaria de atitude, que tentaria, pela última vez, agir como a Kenshin do passado, mas desta vez não colocaria o reino em perigo.A vampira começou a agir sozinha, com o único objetivo de recuperar o Santo Graal, talvez para, no futuro, restaurar um pouco da liberdade de sua espécie. Apesar dos anos fora de combate, suas missões eram precisas, sem registros de falhas. Começou buscando informações sobre a localização do Santo Graal e reconhecendo os potenciais inimigos.Atualmente, o Santo Graal ainda não está em posse da imperatriz, mas suas ações despertaram o interesse de outras forças ao redor do mundo, além da igreja. Entre as
principais organizações de inteligência dos países, ela foi categorizada como "Criatura de Escala Anciã". Unindo forças, essas organizações especiais estão elaborando um plano para impedir o roubo do Santo Graal.
No entanto, eles não têm conhecimento de um trunfo preparado pela vampira. Após
uma visita íntima ao luxuoso Cassino Pink Lemonade, ela conseguiu adquirir novos
equipamentos que, sem dúvida, surpreenderão os anfitriões da "próxima festa".